quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

CUT-CE apresenta campanha contra reforma da Previdência e anuncia agenda de mobilizações

Atividade ocorreu no auditório da Central estadual, em Fortaleza, na tarde do dia 9/2, com a participação de sindicalistas de quase todos os ramos da CUT-CE. Mobilizações de massa têm início em março

Escrito por: CUT-CE/Assessoria de Comunicação


Sindicalistas de diversos ramos da CUT-CE acompanharam, nesta quinta-feira (9/2), na sede da entidade, o lançamento da campanha contra a Reforma da Previdência, encabeçada pela Central nacional. Durante a atividade, a Direção Executiva da CUT-CE também anunciou a agenda de mobilizações de massa para o mês de março e os três eixos de luta para o primeiro semestre de 2017: defesa do emprego, contra a reforma trabalhista e contra a reforma da Previdência. O evento também contou com a participação de representantes federações, movimentos sociais e mandatos de esquerda.

A reforma da Previdência, já enviada para o Congresso pelo Poder Executivo, acaba com a aposentadoria pública da população brasileira e diminui o acesso ao Estado. Nesse sentido, está direcionada uma campanha nacional para tentar barrar a aprovação de um dos maiores retrocessos já anunciados pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Adesivos, banners, busdoors, pirulitos, informativos, spots de rádio, entre outros, circularão por várias cidades brasileiras, orientando a população sobre os malefícios da reforma como está proposta. Uma tragédia anunciada para a classe trabalhadora.

Presidente da CUT-CE, Wil Pereira, abre plenária sindical (Foto: Raquel Chaves/CUT-CE)
Presidente da CUT-CE, Wil Pereira, abre plenária sindical (Foto: Raquel Chaves/CUT-CE)

“Esse material nos traz mais energia e nos revigora na luta contra os constantes ataques à nossa classe. Em termos de luta e mobilização, o que fizemos em 2016 junto com os movimentos sociais e a Frente Brasil Popular foi forte. O golpe passou, mas não passou com facilidade. Se derrotarmos a reforma da Previdência, será também uma derrota desse governo”, disse o presidente da CUT-CE, Wil Pereira, que abriu o lançamento. Letícia Alves, integrante da Secretaria de Comunicação da CUT-CE, apresentou o material, produzido inicialmente pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT).


Agenda de lutas e atividades de massa
A Direção Executiva da CUT-CE compartilhou com os participantes da plenária os três eixos de luta da CUT Brasil para o primeiro semestre deste ano: defesa do emprego, contra a reforma trabalhista e contra a reforma da Previdência. Esse ano não será diferente dos anteriores em relação às lutas e atividades de massa, enfatizou o secretário de Administração e Finanças da Central estadual, Helder Nogueira. 

Em âmbito nacional, o mês de março será marcado por três datas importantes de mobilização de massas: 8/3 (Dia Internacional da Mulher), 15/3 (puxado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE) e 31/3 (aniversário do Golpe Civil-Militar de 1964). Todas as mobilizações anunciadas devem seguir os eixos da agenda de luta. Ainda no primeiro semestre, haverá as atividades do 1º de Maio, já historicamente consagrado no calendário cutista; e o Congresso Extraordinário da CUT-CE, em junho, para organizar propostas e estratégias de mobilização.

“É mais um ciclo de lutas que se inicia. E, junto com os movimentos sociais, nossa ideia é fortalecer a Frente Brasil Popular no Ceará. É uma luta constante contra o projeto neoliberal que ataca e altera profundamente a estrutura da sociedade brasileira como um todo. Estamos organizando uma frente de resistência em nível nacional”, resumiu Helder Nogueira. 

Mesa de abertura: três representantes da Direção Executiva da Central estadual: Helder Nogueira (Administração e Finanças), Ozaneide De Paula Ozaneide (Mulher Trabalhadora) e Wil Pereira (Presidência); e Letícia Alves (integrante da Secretaria de Comunicação) (Foto: Raquel Chaves/CUT-CE)
Mesa de abertura: três representantes da Direção Executiva da Central estadual: Helder Nogueira (Administração e Finanças), Ozaneide De Paula Ozaneide (Mulher Trabalhadora) e Wil Pereira (Presidência); e Letícia Alves (integrante da Secretaria de Comunicação) (Foto: Raquel Chaves/CUT-CE)
A secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-CE, Ozaneide de Paulo, também reforçou a necessidade de mobilização. “É urgente combater esse projeto que vem danosamente trazendo retrocessos para a classe trabalhadora, especialmente para as mulheres”, disse Ozaneide, acrescentando que as mobilizações para o 8 de Março também caminho no mesmo sentido: defesa do emprego, contra a reforma trabalhista e contra a reforma da Previdência.

Entre os diversos sindicatos que participaram da plenária, estiveram: Sindimetal, Sindjorce, Sindipetro/CE-PI, SEEB-CE, Sintsef, Sindsapateiros, Sintrafi, Apeoc, Sindtêxtil, SEC-Fortaleza e Sindiute; além de federações como Fimetal, FUP e Fetrace; movimentos sociais como Motu e Consulta Popular; e representantes do Movimento Democracia Participativa e de mandatos parlamentares de esquerda.

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