quinta-feira, 30 de junho de 2016

País não cumpre metas do Plano Nacional da Educação para 2016

Relatório mostra que de 21 objetivos traçados pela lei em 2014, apenas um foi cumprido
Dois anos após o Plano Nacional de Educação (PNE) entrar em vigor, em junho de 2014, o acompanhamento das metas estabelecidas frustra educadores, que contavam com a força da lei para ver melhorias no ensino do país. Considerado a espinha dorsal para o desenvolvimento educacional no Brasil, o PNE trouxe 20 metas — com uma série de objetivos — a serem atingidas ao longo de dez anos. Mas especialistas e autoridades já perderam as esperanças de ver alcançados os objetivos traçados para 2016, como a universalização das matrículas para crianças de 4 e 5 anos.

A Campanha Nacional Pelo Direito à Educação (CNDE) elaborou um relatório para alertar sobre o descumprimento de todos os mais importantes dispositivos previstos para 2016. Já o movimento Todos Pela Educação (TPE) divulgou, nesta terça-feira, um estudo no qual conclui que, dos 21 objetivos, entre metas, artigos e estratégias a serem alcançados até junho deste ano, apenas um foi cumprido: a implementação de um fórum permanente de acompanhamento do valor do piso salarial dos professores. Para outros cinco não há dados atualizados, mas o monitoramento feito por especialistas já indica que não foram — e nem serão — alcançados este ano. A respeito dos 15 objetivos restantes, há informações de que também não foram cumpridos.

Entre as 20 grandes metas do PNE, sete deveriam ter sido alcançadas dois anos após a criação do plano. Segundo o TPE, seis delas não foram atingidas. A lei determinava, por exemplo, que todas as crianças de 4 a 5 anos do país estivessem em salas de aula até este mês. No entanto, há 640 mil crianças, ou 10,9% da população nessa faixa etária, fora da escola. Os dados mais atualizados são referentes a 2014, mas o monitoramento dos indicadores feito por diferentes ONGs e pelo próprio Ministério da Educação (MEC) informa que a meta não será atingida.

A universalização do ensino para adolescentes de 15 a 17 anos também ficou no papel. Os dados mais atuais dão conta de que há ainda 1,7 milhão de pessoas na faixa etária sem atendimento escolar. Militantes da causa acreditam que a crise econômica que o país atravessa, com cortes em áreas como construção de creches e formação de professores, tem sido o maior obstáculo para a concretização desses objetivos.

— Sem novos recursos, há quem diga que pode aumentar o número de crianças fora da escola. É vergonhoso o Brasil não conseguir universalizar a pré-escola e a alfabetização — afirma o coordenador da CNDE, Daniel Cara, um dos principais articuladores do PNE na sociedade civil. — O governo federal não pode considerar o PNE um fardo, desde 2014 muito mais deveria ter sido feito.

De acordo com a presidente-executiva do Todos Pela Educação, Priscila Cruz, essas notícias negativas não podem desanimar as autoridades envolvidas no cumprimento das metas.

— Enquanto não houver um trabalho estruturante, corremos o risco de ter, ano após ano, as metas não cumpridas. O plano é ambicioso, mas grande parte dele é realizável, não podemos desmobilizar. As 15 primeiras metas têm responsabilidade de estados e municípios e só vamos conseguir alcançá-las com um trabalho bem gerido.

MENOS REPASSE DE RECURSOS
Embora a responsabilidade pela meta da educação infantil seja das cidades, os repasses de recursos vindos da União são importantes para a expansão de matrículas, bem como para o alcance de outras metas ligadas à educação básica. Dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo Proinfância, voltado para a infraestrutura de creches, mostram que o valor destinado ao programa caiu de R$ 2,6 bilhões em 2014 para R$ 403 milhões em 2015.

A meta 15 do PNE, que determina a implementação de política de formação para professores da educação básica, ainda não foi concluída. Dados do último Censo Escolar da Educação Básica, divulgados em março, revelam um panorama preocupante: 39% dos docentes não têm formação adequada na disciplina que lecionam.

A dificuldade em promover o acesso total ao sistema educacional e ampliar a qualificação dos docentes tem em seu cerne a falta de um financiamento maior para área. Para especialistas, a questão econômica está ligada à não implementação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), que estabelece um valor de investimento mínimo por aluno e deveria ter entrado em vigor neste ano. A criação do CAQi representaria uma demanda de R$ 40 bilhões a mais, por ano, em educação básica. E segundo a CNDE, sem sua implementação e com cortes no orçamento, todas as demais metas e estratégias do PNE ficam inviabilizadas.

Em resposta ao Jornal O Globo (autor desta reportagem), o MEC afirma que está “realizando uma análise cuidadosa do orçamento para implantação do CAQi” e argumenta que atual gestão recebeu o orçamento com corte de R$ 6,4 bilhões. Em relação à universalização da educação infantil, o MEC diz que focará na melhoria e ampliação da aplicação dos recursos para ofertar creches e promover acesso à pré-escola. Sobre o ensino médio, o órgão afirma que terá como prioridade a reforma desta etapa. Já para alcançar a meta relacionada à alfabetização, o MEC diz que está elaborando estudos para redesenho do Programa Brasil Alfabetizado, com foco no acesso à Educação Profissional e Tecnológica. A pasta divulgará nos próximos dias os indicadores de monitoramento das metas e o relatório técnico de avaliação do PNE.
Fonte: Jornal O Globo

quarta-feira, 29 de junho de 2016

No Brasil, professores ganham menos que outros profissionais com a mesma formação

A valorização dos professores é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE)

Os professores de nível superior no Brasil ganham menos do que outros profissionais com o mesmo nível de formação. De acordo com análise feita pelo movimento Todos pela Educação, os docentes recebem o equivalente a 54,5% do que ganham outros profissionais também com curso superior.

"Como é pouco atraente a carreira de professor, isso leva à desvalorização social. A carreira não é tida como uma boa opção profissional, diferentemente do que acontece nos países que estão no topo dos rankings internacionais. Além de serem carreiras atraentes, têm valorização social da função. Parte disso é decorrente da compreensão da sociedade de que educação importa", diz a superintendente do Todos Pela Educação, Alejandra Meraz Velasco.

A valorização dos professores é uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, que completou dois anos. O PNE estabelece metas e estratégias para serem cumpridas até 2024. A lei trata desde o ensino infantil até a pós-graduação. Uma das metas do PNE prevê a elevação do investimento em educação dos atuais 6,6% para 10% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano, até o final da vigência.

Pelo PNE, em até dois anos de vigência, o país deveria ter assegurado a existência de planos de carreira para os profissionais da educação básica e superior públicas. De acordo com dados da Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic/IBGE), em 2014, 89,6% dos municípios brasileiros declararam ter plano de carreira para o magistério; metade deles diz ter ações de regulamentação e valorização do magistério e 65,9% afirmam ter adotado concurso público para a contratação de professores. Dados do Censo Escolar mostram que, em 2015, 28,9% dos contratos docentes da educação básica pública eram temporários, o equivalente a quase 630 mil contratos.

Segundo o Todos pela Educação, não há medições qualitativas dessas políticas e nem uma ferramenta de monitoramento sobre a aplicação do piso salarial dos professores. "Não é uma mudança do salário que muda a qualidade na educação, mas a atratividade na carreira. É preciso pensar em todos os componentes, desde a atratividade das licenciaturas e pedagogia, a programas com identidade própria, que levem ao exercício do magistério e perspectivas de carreira atraentes, com bom salário inicial, condições para crescer na carreira e condições de trabalho e infraestrutura", diz Alejandra.

De acordo com ela, a carreira do professor tem que ser discutida na ponta, ao mesmo tempo em que deve envolver um esforço conjunto do Ministério da Educação (MEC), dos estados e municípios. Deve-se ser capaz de simular diferentes carreiras e o impacto financeiro disso para cada ente. A discussão, no entanto, fica comprometida pela situação econômica do país.

Falta de verbas
"Temos visto que para melhorar a educação são necessários três elementos: bom salário, boa carreira e boas condições de trabalho, que envolvem não só a hora-atividade, mas escolas bem equipadas e democracia na escola. Não adianta ter um só, tem que ter os três elementos", diz a  secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli.

Marta acredita que o contexto econômico tem impacto direto na qualidade da educação e critica a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), apresentada pelo governo interino, que limita o aumento do gasto público à variação da inflação. "Isso nos preocupa muito. A imposição do governo federal será de mais arrocho para servidores públicos", diz.

Para os estados e municípios, falta verba para pagar os professores e até mesmo para cumprir a Lei do Piso. De acordo com levantamento da CNTE, mais da metade dos estados não pagam o piso salarial dos professores. Atualmente, o valor está em R$ R$ 2.135,64. Os entes defendem maior participação da União nos gastos, uma vez que é a que mais arrecada.

Discussão
A questão começou a ser discutida no âmbito do Ministério da Educação, no Fórum Permanente para Acompanhamento da Atualização Progressiva do Valor do Piso Salarial Nacional, composto por representantes do MEC, dos estados, dos municípios e dos trabalhadores. O fórum foi convocado ainda na gestão da presidenta afastada Dilma Rousseff. Ainda não houve reuniões depois de o atual ministro Mendonça Filho assumir a pasta. Marta integra o fórum e diz que o CNTE decidiu que só participará das discussões após o fim do processo de impeachment e que não negociará com o governo de Michel Temer enquanto for interino.
Em nota, o MEC assegura que está realizando "análise cuidadosa do orçamento para a implantação do CAQi [Custo Aluno-Qualidade inicial]". Previsto para ser implantado ainda este ano pelo Plano Nacional de Educação, o CAQi poderia ajudar os estados e municípios a remunerar melhor os professores. "Importante destacar que a atual gestão recebeu o orçamento com um corte de R$ 6,4 bilhões. No entanto, já foi possível recompor R$ 4,7 bilhões para minimizar qualquer prejuízo a políticas do MEC", diz a nota.
 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Fetamce abre inscrições para o Curso de Liderança Juvenil no Movimento Sindical



Estão abertas as inscrições para o Curso de Liderança Juvenil no Movimento Sindical (CLJ), promovido pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce). O curso tem o objetivo de incentivar a formação política da juventude e promover o surgimento de novas jovens lideranças no âmbito dos sindicatos.


As juventudes serão selecionadas junto a sindicatos de servidores municipais e de outras categorias, tendo como foco a qualificação do trabalho desenvolvido nas entidades e organizações que representam, levando em consideração as diversidades de gênero, étnico-racial e de orientação sexual.

O projeto é constituído por encontros de formação, que possibilitam a troca de experiências e metodologias, provocando a reflexão coletiva das ações do movimento sindical e de juventude e das juventudes organizadas, com o intuito de promover a transformação social, baseada na consolidação das vias democráticas.

A Fetamce busca dar suporte aos processos de mudança protagonizados pelos jovens, contribuindo para o fortalecimento das organizações as quais são vinculados, da mobilização social como ferramenta na construção da dignidade humana e do pluralismo político, visando ampliar a capacidade crítica das/dos jovens, através do compartilhamento de saberes, desafios e aprendizados.

O CLJMS terá uma turma de 40 jovens, com idade entre 18 e 35 anos, que participarão de quatro (04) encontros presenciais, de produção de trabalhos individuais e de demais atividades, totalizando 100 horas/aula.

As inscrições podem ser feitas clicando no SITE DA FETAMCE Os candidatos a vagas na formação devem inscrever-se de 27 de junho a 15 de julho de 2016. A Federação divulgará a lista dos/das jovens selecionados(as) através do seu site e de contato por telefone no dia 20 de julho de 2016. Para a cerificação, o/a jovem deverá ter no mínimo 80% de participação nas atividades do curso.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

A MUDANÇA COMEÇA POR VOCÊ!!!

Seu Nestor chega do trabalho muito irritado e decepcionado, Mariana ao ver a tristeza em seu olhar, logo questiona: -- Pai o que aconteceu? Por que o Senhor está tão cabisbaixo?

Ele após alguns minutos diz: -- Hoje no trabalho vi que não vale a pena toda a dedicação que tenho, ser o primeiro a chegar, faltar só por motivos graves, entregar o serviço antes do prazo e todas as outras pequenas
tarefas que realizo com esmero todos os dias. Pois, não recebo uma palavra de gratidão e quando aparece promoção não se lembram de mim.

Com isso, a esperta Mariana retrucou: -- Mas pai, o senhor só faz tudo isso esperando recompensa? Pensei que fazia porque amava seu trabalho e não para receber glórias aos olhos de terceiros.

Dona Amália vinha chegando com o café quentinho, uns biscoitos caseiros e seu sorriso encantador. Serviu seu Nestor e recostou-se ao seu lado. Todos ficaram ali em silêncio. Após alguns instantes dona Amália recolheu a bandeja e foi preparar a banheira para seu marido relaxar. Mariana sentada ficou a observar e recolheu-se ao seu quarto.

À noite Dona Amália preparou uma bela ceia e todos sentaram a mesa, agradeceram ao Senhor, jantaram e antes de se levantarem Mariana falou: -- Mãe a senhora todos os dias cuida de todos os detalhes para nos ofertar um belo dia e nunca agradecemos a sua dedicação, mas apesar disso a senhora nunca nos tratou aborrecida, todos os dias tem o mesmo sorriso no rosto e afeto.

Ao ouvir estas palavras seu Nestor encheu-se de vergonha e remorso, afinal queria receber reconhecimento de terceiros quando ele mesmo não valorizava as pessoas que todos os dias lhe dedicavam atenção e carinho, sem nada esperar em troca, isto sim é amor verdadeiro, isto sim é bondade, pensou em seu íntimo o pai de Mariana. E após um silêncio longo, disse: -- Obrigada a vocês duas por fazerem parte da minha vida e me ensinar que às vezes antes de querer que os outros mudem, temos primeiro que começarmos a mudança por nós mesmos.

Assim, caro leitor Mariana e sua família nos ensina que antes de exigir atitudes dos outros devemos olhar nossos próprios atos primeiro, antes de querer mudar o mundo inteiro, temos que começar sendo a mudança e neste período eleitoral podemos ser a mudança, podemos dizer não a corrupção começando por nós mesmos, ao não aceitar dinheiro e favores de políticos em troca de votos. Vamos mudar o país vamos começar dizendo não ao voto comprado e a corrupção.

Anna Carla Padilha de Araújo


Advogada - OAB/RN 10.556


sexta-feira, 24 de junho de 2016

CUT proporá acréscimo de duas parcelas do seguro-desemprego

24/06/2016

Medida será apresentada na reunião do Codefat e beneficiará trabalhadores de áreas mais afetadas pelo desemprego

Escrito por: Igor Carvalho/CUT Nacional


Na próxima reunião do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), dia 29 de junho, Quintino Severo, secretário de Administração e Finanças da CUT e conselheiro da Central no órgão, defenderá o acréscimo de duas parcelas do seguro-desemprego para trabalhadores que foram demitidos entre janeiro e junho de 2016 e que atuam nas áreas mais afetadas pelas demissões.
O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) está na fase final de elaboração do estudo que determinará quais categorias e estados foram mais afetados pelo desemprego e que, portanto, serão atingidos pelo benefício.
Dessa forma, trabalhadores que foram demitidos e que teriam, por exemplo, três parcelas do seguro-desemprego para receber, serão contemplados com cinco, se estiverem enquadrados na categoria e estado apontados pelo estudo do Dieese.
O Codefat é um colegiado de caráter tripartite, o conselho tem entre suas missões gerir os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que custeia programas como o seguro-desemprego.
“Esperamos receber o apoio de empresários, do governo e, obviamente, da bancada dos trabalhadores. Essa tema é sensível e neste momento a medida que estamos apresentando é fundamental para a vida dos trabalhadores”, afirmou Quintino.
A medida pode ser votada ainda no dia 29 de junho, data da reunião do Codefat e quando a proposta será apresentada. Porém, qualquer conselheiro pode pedir vistas do processo e adiar em até 30 dias a votação.
“É uma medida urgente, que precisa ser debatida e votada já no dia 29, não podemos ficar aguardando”, afirmou Quintino.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

23/06/2016 ISP aponta justiça fiscal como forma de minimizar a pobreza e a desigualdade

Entidade promove encontro, nos dias 28 e 29, para avaliar e fortalecer a luta por justiça fiscal em diversos países

A justiça social e a luta contra a desigualdade é o tema do encontro a ser promovido pela Internacional de Serviços Públicos (ISP), nos dias 28 e 29 de junho, em São Paulo. O Encontro ISP pela Justiça Fiscal será aberto às 9 horas com as boas vindas aos participantes dadas pelos representantes da ISP e da Fundação Friedrich Ebert (FES). 

“A justiça fiscal trata de redistribuir a riqueza financiando os serviços públicos fundamentais, como a saúde e a educação, que ajudam a pôr fim a pobreza e a desigualdade", define a secretária-geral da ISP, Rosa Pavanelli. Ela explica que a reforma dos sistemas fiscais nacionais, regionais e internacionais e a eliminação dos incentivos fiscais contraproducentes propiciarão um incremento substancioso nos orçamentos dos países. 

"A ISP está determinada a colaborar com os sindicatos e com nossos sócios da sociedade civil para alcançar a justiça fiscal. A melhor forma de velar para que nossos governos possam fixar a agenda que permita melhorar os serviços públicos e o desenvolvimento sustentável consiste em mobilizar os recursos nacionais através de uma sólida base fiscal progressiva”, afirma Rosa Pavanelli. 

Temas centrais
Entre os assuntos centrais do evento estarão a elisão fiscal (forma de evitar o pagamento de impostos), Offshore (conta ou empresa abertas em paraísos fiscais), preços de transferência (valor cobrado por uma empresa na venda ou transferência de bens, serviços ou propriedade intangível, a empresa a ela relacionada), entre outros.
Também será feita uma apresentação sobre o histórico da luta pela justiça fiscal nos últimos anos, abordando uma visão geral dos avanços já alcançados e os desafios para o futuro, encerrando a manhã do primeiro dia com uma explanação sobre o papel da ISP na luta por justiça fiscal e o atual projeto desenvolvido em parceria com a FES. 
A FES acompanha a formação e a consolidação de estruturas da sociedade civil e do Estado, com projetos em mais de 100 países de apoio à democracia e à justiça social, aos  sindicatos livres e fortes, à defesa dos direitos humanos e à igualdade étnico-racial e de gênero.
Luta em diversos países
À tarde, os temas em discussão serão "A luta por justiça fiscal nos países: o que está sendo feito em cada Nação" e "Os casos McDonald's e Chevron: dois exemplos práticos". Em seguida, será abordado "O relatório ICRITC e as propostas da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento: construindo alternativas".
Na manhã do segundo dia, será apresentada a campanha "Que as transnacionais paguem o justo", discutidas "Outras frentes de luta contra o poder das transnacionais: TLCs e Tratado pelos Direitos Humanos" e debatida "A concentração de renda no mundo", com base em um estudo sobre os 1% mais ricos do planeta feito pela Oxfam International.
A Oxfam é uma confederação de 17 organizações e milhares de parceiros que atua em mais de 100 países na busca de soluções para a pobreza e a injustiça, por meio de campanhas, programas de desenvolvimento e ações emergenciais.
Os trabalhos encerram à tarde, com o debate e as conclusões sobre "O plano de trabalho regional e em cada país". 
Confira os objetivos do Encontro ISP pela Justiça Fiscal:
1. Apresentar a luta da ISP por Justiça Fiscal e o atual projeto com a FES
2. Compartilhar informações atualizadas sobre os temas centrais de Justiça Fiscal
3. Conhecer as ações que estão sendo realizadas nos países e sub-regiões
4. Fazer um plano de trabalho regional e nacional 
Fonte: Confetam

quarta-feira, 22 de junho de 2016

21/06/2016 Sindsep ​Itapipoca ​realiza mesa sobre os impactos da PLP 257/16 no serviço público - SINDSERV-BEBERIBE DISCUTIRÁ COM A BASE NO MÊS DE AGOSTO NAS ASSEMBLEIAS REGIONAIS!!! FIQUEM ATENTOS SINDICALIZADOS...

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itapipoca, Tururu e Uruburetama (Sindsep) realizará, no próximo dia 25 de junho, a partir das 9h, na sede do sindicato, a mesa "Não mexam nos nossos direitos! Os impactos do PLP 257/16 no serviço público". O objetivo do evento é debater os efeitos do Projeto de Lei Complementar 257/2016 na vida dos/as servidores/as públicos. O projeto trata das condições de renegociação da dívida dos Estados e Municípios com a União e propõe uma reforma fiscal que pode suspender a realização de concursos públicos, congelar salários e criar até um programa de demissão voluntária de servidores públicos.
 
A atividade faz parte do ciclo de debates Diálogos Sindicais que tem como intuito construir um espaço de reflexão e questionamento sobre temáticas ligadas ao sindicato e aos/as trabalhadores/as que o compõe. A mesa contará com a participação da Srª Rosilene Cruz,socióloga e técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). 
 
“A PLP 257/16 ataca os direitos dos/as servidores/as municipais. Não podemos calar. Por isso, é importante a realização de uma mesa com esse tema. Queremos saber seus impactos e convocar uma mobilização geral para que esse projeto não seja implementado”, afirma Quitéria Freire, presidenta do sindicato. A atividade é aberta ao público.

terça-feira, 21 de junho de 2016

CONVITE PARA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO SINDSERV-BEBERIBE - QUINTA DIA 23 AS 11:00 NA SEDE DO SINDSERV



REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO SINDSERV-BEBERIBE



O Sindserv-Beberibe, como entidade sindical filiada a diversas entidades em níveis estadual, federal e internacional, que trabalha em prol dos servidores públicos municipais de Beberibe, e que luta por um serviço público de qualidade, vem no uso de suas atribuições legais e estatutárias, CONVIDAR todos os seus filiados pré-candidatos ao pleito eleitoral de 2016 a se fazerem presentes na Reunião Extraordinária que ocorrerá na próxima quinta-feira, dia 23 de junho de 2016, às 11:00 hs, na SEDE do Sindserv-Beberibe, Rua D, Nº 259 – Loteamento Racine Facó.




Beberibe, 21 de Junho de 2016.







Presidente do SINDSERV-BEBERIBE/CE





segunda-feira, 20 de junho de 2016

DEMONSTRATIVO DE DISTRIBUIÇÃO DA ARRECADAÇÃO - 20062016



SISBB - Sistema de Informações Banco do Brasil11:56:36

BEBERIBE - CE
FPM - FUNDO DE PARTICIPACAO DOS MUNICIPIOS
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
09.06.2016PARCELA DE IPIR$ 13.444,49 C
PARCELA DE IRR$ 60.224,88 C
RETENCAO PASEPR$ 736,68 D
DEDUCAO SAUDER$ 11.050,40 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 14.733,86 D
TOTAL:R$ 47.148,43 C
10.06.2016PARCELA DE IPIR$ 92.695,75 C
PARCELA DE IRR$ 792.895,20 C
RFB-PREV-PARC53R$ 39.577,08 D
RETENCAO PASEPR$ 8.855,90 D
RFB-PREV-OB CORR$ 10.791,00 D
RFB-PREV-OB DEVR$ 784,51 D
DEDUCAO SAUDER$ 132.838,64 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 177.118,19 D
TOTAL:R$ 515.625,63 C
20.06.2016PARCELA DE IPIR$ 42.038,21 C
PARCELA DE IRR$ 631.421,15 C
RETENCAO PASEPR$ 6.734,59 D
DEDUCAO SAUDER$ 101.018,90 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 134.691,87 D
TOTAL:R$ 431.014,00 C
TOTAISPARCELA DE IPIR$ 148.178,45 C
PARCELA DE IRR$ 1.484.541,23 C
RFB-PREV-PARC53R$ 39.577,08 D
RETENCAO PASEPR$ 16.327,17 D
RFB-PREV-OB CORR$ 10.791,00 D
RFB-PREV-OB DEVR$ 784,51 D
DEDUCAO SAUDER$ 244.907,94 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 326.543,92 D
DEBITO FUNDOR$ 638.931,62 D
CREDITO FUNDOR$ 1.632.719,68 C
ITR - IMPOSTO TERRITORIAL RURAL
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
10.06.2016RETENCAO PASEPR$ 1,10 D
DEDUCAO SAUDER$ 20,79 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 27,72 D
ITR-NAO CONVENR$ 138,63 C
TOTAL:R$ 89,02 C
TOTAISRETENCAO PASEPR$ 1,10 D
DEDUCAO SAUDER$ 20,79 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 27,72 D
ITR-NAO CONVENR$ 138,63 C
DEBITO FUNDOR$ 49,61 D
CREDITO FUNDOR$ 138,63 C
FUS - FUNDO SAUDE
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
09.06.2016ORIGEM FPMR$ 11.050,40 C
ORIGEM IPMR$ 17,84 C
TOTAL:R$ 11.068,24 C
10.06.2016ORIGEM FPMR$ 132.838,64 C
ORIGEM ITRR$ 20,79 C
ORIGEM IPMR$ 123,05 C
TOTAL:R$ 132.982,48 C
20.06.2016ORIGEM FPMR$ 101.018,90 C
ORIGEM IPMR$ 55,80 C
TOTAL:R$ 101.074,70 C
TOTAISORIGEM FPMR$ 244.907,94 C
ORIGEM ITRR$ 20,79 C
ORIGEM IPMR$ 196,69 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 245.125,42 C
IPM - IPI EXPORTACAO - COTA MUNICIPIO
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
09.06.2016DEDUCAO SAUDER$ 17,84 D
IPM IPI-MUNICR$ 95,19 C
TOTAL:R$ 77,35 C
10.06.2016DEDUCAO SAUDER$ 123,05 D
IPM IPI-MUNICR$ 656,28 C
TOTAL:R$ 533,23 C
20.06.2016DEDUCAO SAUDER$ 55,80 D
IPM IPI-MUNICR$ 297,63 C
TOTAL:R$ 241,83 C
TOTAISDEDUCAO SAUDER$ 196,69 D
IPM IPI-MUNICR$ 1.049,10 C
DEBITO FUNDOR$ 196,69 D
CREDITO FUNDOR$ 1.049,10 C
FEX - AUXILIO FINANCEIRO PARA FOMENTO EXPORTACOES
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
03.06.2016RETENCAO PASEPR$ 0,39 D
FEX-COTA MENSALR$ 39,33 C
TOTAL:R$ 38,94 C
TOTAISRETENCAO PASEPR$ 0,39 D
FEX-COTA MENSALR$ 39,33 C
DEBITO FUNDOR$ 0,39 D
CREDITO FUNDOR$ 39,33 C
RPM - ROYALTIES PETROLEO COTA MUNICIPAL
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
01.06.2016ANP LEI 7990/89R$ 3.395,39 C
TOTAISANP LEI 7990/89R$ 3.395,39 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 3.395,39 C
FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
01.06.2016COMPLEM. UNIAOR$ 551.145,06 C
07.06.2016ORIGEM ICMS ESTR$ 226.960,28 C
09.06.2016ORIGEM IPVAR$ 7.048,41 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 150,52 C
ORIGEM FPER$ 18.148,16 C
ORIGEM FPMR$ 12.842,24 C
TOTAL:R$ 38.189,33 C
10.06.2016ORIGEM ITRR$ 58,07 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 1.037,80 C
ORIGEM FPER$ 218.161,92 C
ORIGEM FPMR$ 154.378,74 C
TOTAL:R$ 373.636,53 C
14.06.2016ORIGEM ITCMDR$ 40.776,15 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 219.045,21 C
TOTAL:R$ 259.821,36 C
15.06.2016ORIGEM IPVAR$ 8.423,47 C
16.06.2016ORIGEM IPVAR$ 21.294,17 C
20.06.2016ORIGEM ITRR$ 28,74 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 470,65 C
ORIGEM FPER$ 165.904,12 C
ORIGEM FPMR$ 117.399,35 C
TOTAL:R$ 283.802,86 C
TOTAISCOMPLEM. UNIAOR$ 551.145,06 C
ORIGEM ITRR$ 86,81 C
ORIGEM IPVAR$ 36.766,05 C
ORIGEM ITCMDR$ 40.776,15 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 1.658,97 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 446.005,49 C
ORIGEM FPER$ 402.214,20 C
ORIGEM FPMR$ 284.620,33 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 1.763.273,06 C
SNA - SIMPLES NACIONAL
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
01.06.2016SIMPLES NACION.R$ 655,48 C
02.06.2016SIMPLES NACION.R$ 4.431,03 C
03.06.2016SIMPLES NACION.R$ 5,00 C
06.06.2016SIMPLES NACION.R$ 5,33 C
07.06.2016SIMPLES NACION.R$ 482,85 C
08.06.2016SIMPLES NACION.R$ 42,10 C
09.06.2016SIMPLES NACION.R$ 15,00 C
10.06.2016SIMPLES NACION.R$ 10,00 C
14.06.2016SIMPLES NACION.R$ 102,75 C
15.06.2016SIMPLES NACION.R$ 98,80 C
16.06.2016SIMPLES NACION.R$ 25,00 C
17.06.2016SIMPLES NACION.R$ 403,23 C
20.06.2016SIMPLES NACION.R$ 275,20 C
TOTAISSIMPLES NACION.R$ 6.551,77 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 6.551,77 C
TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO
DEBITO BENEF.R$ 639.178,31 D
CREDITO BENEF.R$ 3.652.292,38 C