sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ministério da Educação vai distribuir tablets só para os professores!!!

Depois de muitas indefinições, a proposta do Ministério da Educação (MEC) de disponibilizar tablets nas redes públicas de ensino começa a sair do papel. Mas com mudanças. À frente da pasta há cerca de uma semana, Aloizio Mercadante anunciou que os professores - em vez dos alunos, como era esperado - receberão o equipamento. O projeto Educação Digital será implementado inicialmente nas 58.700 escolas públicas brasileiras com banda larga e localizadas em áreas urbanas. De acordo com Mercadante, o MEC vai assumir integralmente a compra de 600 mil tablets, ao custo de 180 milhões. A meta é entregar os computadores até o fim deste ano aos docentes do ensino médio.Na visão de Mercadante, a inclusão digital deve começar pelos docentes. "Eles são os agentes desse processo, que será muito mais eficiente se os professores estiverem preparados", ponderou. O ministro esclareceu que, atualmente, cerca de 337 mil professores foram capacitados por meio de cursos ofertados pelo MEC para lidar com os avanços digitais. Mas, segundo o ministro, eles não são obrigados a participar da formação. "Os números demonstram que há um interesse grande dos professores", avaliou
Dados do Censo Escolar 2010 - o último disponibilizado pelo MEC - mostram que existem no Brasil cerca de 70 mil computadores nas escolas da rede pública e 51 mil laboratórios de informática instalados. Apesar do atraso tecnológico, o ministro afirma que a proposta dos tablets não inviabiliza o desenvolvimento de outros projetos digitais criados pela pasta. Segundo Mercadante, eles são complementares. "A evolução hoje é muito rápida e intensa. As escolas precisam acompanhar e contribuir para formar essa nova geração tecnológica. O direito de ingressar nesse novo mundo tem que ser de todos. É uma tecnologia amigável, temos que começar", disse. Para a CNTE, a medida é importante para promover avanços tecnológicos no sistema de ensino, mas vem em um contexto educacional ainda deficiente. “Ainda temos escolas em que falta energia, que não têm água, são muitas que não têm biblioteca, uma quadra coberta para desenvolver a parte esportiva dos estudantes. É preciso ter esse conjunto de fatores para a escola passar à etapa seguinte nessa perspectiva do ministro, que é pensar a escola do futuro, com tablets, notebooks”, explica o Secretário de Assuntos Educacionais da Confederação, Heleno Araújo. Para ele, sem resolver esses problemas, a nova tecnologia vai ser colocada em apenas algumas escolas para servir de propaganda, mas sem a perspectiva de chegar em todas. (CNTE, com informações do CORREIO BRAZILIENSE)

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