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A exibição de um vídeo em celebração aos 25 anos da Fetamce marcou a abertura da Quinta Jornada do Trabalho Decente. As boas vindas aos convidados que vieram de 100 municípios, 15 estados e quatro países foram dadas pela presidente Enedina Soares. A Conferência Internacional sobre o tema Serviço público na América Latina teve a participação de representantes do Chile, Argentina, Paraguai e Guatemala, que fizeram uma análise de conjuntura de cada país. A maioria deles destacou a escalada dos movimentos de direita, que, com o apoio de setores da mídia, tentam impor derrotas a governos considerados progressistas, como é o caso do Brasil. Os líderes internacionais também manifestaram repúdio contra a escalada da violência que atinge sindicalistas em todo o mundo. É o caso da Guatemala. Além do enfrentamento da violência, os sindicalistas destacaram a necessidade de estender aos servidores públicos municipais, que somam somente no Brasil somam mais de seis milhões de trabalhadores, direitos básicos assegurados há décadas às categorias da inciativa privada, como a regulamentação da negociação coletiva e do direito de greve. A atividade foi pautada também pela necessidade de reação do movimento sindical da América Latina frente ao avanço das forças conservadoras, especialmente às vésperas das eleições municipais de 2016. Acompanhe a reportagem completa da TV Fetamce: |
Servidores debatem justiça fiscal e alternativas de financiamento dos serviços públicos | |
Panorama do Desenvolvimento e da Justiça Fiscal no Brasil e na América Latina foi o tema discutido na primeira tarde de debates da Jornada do Trabalho Decente. A mesa contou com a participação do representante do Instituto Justiça Fiscal, Dão Real Pereira dos Santos, e da União Internacional de Trabalhadores de Organismos de Controle Público, Andrea Riquelme. Os palestrantes tentaram desmistificar a ideia de que pagar impostos é ruim. Sem a cobrança de tributos, afirmaram, seria impossível, por exemplo, reduzir as desigualdades, fomentar o desenvolvimento e também pagar os salários dos servidores. O problema, disseram, não são os impostos, mas sim a injustiça fiscal.
Os palestrantes defenderam uma reforma tributária urgente no Brasil, mas diante da resistência do Congresso Nacional em discutir qualquer pauta que questione privilégios das elites, a saída, a longo prazo, é investir na educação fiscal.
Logo depois, a discussão foi sobre alternativas de financiamento do serviço público. Sobre o assunto, falaram Alexandre Cialdine, do Observatório de Finanças Públicas, e Rita Bezerra, do Instituto de Desenvolvimento Institucional das Cidades. Segundo o economista Alexandre, a organização tributária é determinante para o desenvolvimento dos municípios.
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