25/11/2015
Atividade ocorreu na sede da Central, dia 25/11, aliando-se à campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”. Na ocasião, também foi eleita nova coordenação estadual do Coletivo
Escrito por: CUT-CE (*)
Encontro do Coletivo da Mulher Trabalhadora, nesta quarta-feira (25/11), na sede da CUT-CE (FOTO: Oliane Silva Pinto)
De acordo com a secretária da Mulher Trabalhadora da CUT-CE, Ozaneide de Paula, o encontro também serviu para apresentar proposta de formação a partir do curso promovido pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. A ideia é empoderar as mulheres em todas as áreas, principalmente em se tratando da não-violência, direitos reprodutivos e políticas públicas. As atividades foram encerradas ao fim da tarde, no Centro, com caminhada unificada do Movimento de Mulheres, saindo da Praça da Bandeira com destino à Praça do Ferreira.
Wil Pereira, presidente da CUT-CE, durante fala no evento, na sede da Central (FOTO: Oliane Silva Pinto)
De acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem taxa de 4,8 assassinatos por 100 mil mulheres em 2013, o que coloca o Páis na 5ª posição internacional entre 83 países do mundo. Para a secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT, Junéia Martins, o Brasil ser o 5º lugar do mundo onde tem mulher morta em decorrência da violência é reflexo do machismo e do racismo dentro e fora dos locais de trabalho. “Nós, mulheres, enfrentamos o machismo nos locais de trabalho, na rua, nas redes sociais, no movimento sindical e até nas nossas casas”. O presidente da CUT-CE, Wil Pereira, reforçou a importância da Secretaria da Mulher Trabalhadora da Central e afirmou que a pasta é “essencial”, além de enfatizar a luta incessante da entidade contra qualquer tipo de violência direcionada à mulher.
Blitz de sensibilização no comecinho da manhã, no bairro José Bonifácio, antes da abertura do Encontro (FOTO: Ozaneide de Paula/Acervo Pessoal)
Com início no dia 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência contra a Mulher, e fim no dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a campanha dos 16 dias de ativismo no Brasil começou antecipado para o Dia Nacional da Consciência Negra, para enfatizar a dupla discriminação sofrida pela mulher negra.
Em 1991, mulheres de diferentes países, reunidas pelo Centro de Liderança Global de Mulheres (Center for Women’s Global Leadership - CWGL), iniciaram a Campanha 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher, com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo. Hoje, cerca de 150 países desenvolvem esta Campanha.
(*) Com informações da CUT Nacional e da ONU Mulheres
Composição do Coletivo Estadual da Mulher Trabalhadora da CUT-CEARÁ
para a gestão 2015-2019 (por ramo de atividade):
para a gestão 2015-2019 (por ramo de atividade):
Rural
Titular: Rosângela Ferreira Moura Lucena (Fetraece)
Suplente: Glaucinede Pereira de Sousa (STTR Tianguá)
Serviço Municipal
Titular: Sheila Maria Gonçalves
Suplente: Ninívia Maciel Evangelista Sousa
Comércio e Serviço
Titular: Ana Cláudia Silva de Sousa
Suplente: Maria Geuziene Sampaio da Silva
Seguridade Social
Titular: Maria do Livramento de Sousa
Suplente: Maria Verônica dos Santos
Administração Pública
Titular: Maria Osmarina Modesto de Sousa
Suplente: Maria do Socorro Castro Mota
Educação
Titular: Teresinha de Jesus dos Santos
Suplente: Paula Virgínia de Araújo Carvalho
Vestuário
Titular: Maria Helena Santana
Suplente: Renata Nogueira da Silva
Urbanitário
Titular: Luciana de Paula da Fonseca
Suplente: Joelbia Maria Bezerra Chaves
Metalúrgico
Titular: Maria Elenice da Silva Ribeiro
Suplente: Maria Camila Silva dos Santos
Processamento de Dados
Titular: Ana Célia Rodrigues Vasconcelos
Vigilantes e Segurança Privada
Titular: Weydis de Fátima Gomes Feitosa
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