segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Servidores municipais participam de caravana de resistência ao golpe em Brasília


Um dia para ficar marcado na memória dos brasileiros. 46 anos após ser julgada pelos tribunais da ditadura, Dilma Rousseff volta a ser inquirida por uma leva de corruptos e traidores do constituição. Enquanto Dilma discursava e respondia aos senadores que caminham para derrubá-la por meio de um golpe parlamentar, centenas de manifestantes, vindos de todas as regiões do país, concentraram-se na Esplanada dos Ministérios e em um acampamento popular em Brasília.  Uníssonos, trabalhadores, membros de movimentos, artistas, intelectuais e mais uma infinidade de atores sociais gritavam não ao Golpe e fora temer.
 
Entre momentos de euforia com as palavras de Dilma e sua fala de resistência ouvida fora do Congresso, os manifestantes passaram por momentos de tensão, diante da grande repressão policial que dificultava e restringia o acesso, mesmo ao espaço reservado para O ato. Em determinado momento, o deputado José Geraldo, do PT do Piauí, foi impedido de atravessar a multidão rumo ao seu local de trabalho, a Câmera Federal.
 
As vozes ouvidas nos quatro da cidade percorrem mais tarde, em marcha, o eixo monumental, nesse que deve entrar para a memória dos brasileiros como o dia em que o povo iniciou o processo de resistência que deve seguir ao impeachment ilegal imposto a uma mulher eleita democraticamente e cuja trajetória não apresenta nenhum crime.
 
Se a presidente Dilma for condenada pelo processo do impeachment golpista sem crime de responsabilidade, os brasileiros sofrerão o verdadeiro golpe, como livrar corruptos da cassação e da cadeia e desmontar o arcabouço de direitos sociais e trabalhistas no Brasil.
 
Veja mais na TV Fetamce, em reportagem especial direto de Brasília

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