12º CONCUT com o slogan Educação, Trabalho e Democracia. Direito não se reduz.
No mesmo dia que completa 34 anos, na próxima segunda (28), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) começa a discutir nacionalmente e internacionalmente os rumos da maior central sindical da América Latina.
Em São Paulo, uma delegação internacional de quase 100 pessoas de todas as regiões do mundo, mais de 720 delegados e delegadas de todo país e movimentos sociais do campo e da cidade, da Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, participarão da abertura da “15º Plenária/Congresso Extraordinário e Exclusivo: 100 anos depois…A luta continua! Nenhum Direito a Menos” da CUT, que vai até quinta (31)”.
É uma Plenária Estatutária que se transformou em um Congresso Extraordinário devido à gravidade do momento em que o nosso país vive e relembra no nome da atividade, os 100 anos da primeira Greve Geral do país e a luta continua.
Os servidores municipais do Ceará, liderados pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), participarão com cinco delegados eleitos na etapa estadual da Plenária/Congresso realizada pela CUT Ceará. São eles Enedina Soares, presidenta da Federação e dirigente do Sindicato dos Servidores de Caucaia; Nadja Carneiro, secretária de administração e finanças da Fetamce e presidente do Sindicato dos Servidores de Ubajara; Ninivia Campos, secretária de política e organização sindical da entidade estadual dos servidores municipais; Rafael Fernandes, secretário LGBT e diretor da organização sindical de trabalhadores públicos de Jaguaribe; e Pablo Neves, atual secretário de juventude da Fetamce e presidente do sindicato dos municipais de Iguatu.
Também do Ceará, compõem a delegação as representantes natas Graça Costa, secretária de relações do trabalho da CUT Nacional, e Vilani Oliveira, presidenta da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT).
Expectativa
“Muita coisa mudou desde o 12º Congresso da CUT, que aconteceu em 2015. A presidenta Dilma Rousseff estava no começo de sua segunda gestão em que o cenário era outro. Agora temos um presidente não eleito para executar um projeto derrotado nas últimas três eleições e que tira direito do povo todos os dias”, enfatizou a Secretária-Geral Adjunta, Maria Faria.
“Precisamos atualizar coletivamente a nossa análise de conjuntura, as estratégias e o plano de lutas construindo a unidade com os movimentos sociais para enfrentarmos e lutarmos contra os retrocessos para a classe trabalhadora, em defesa da democracia e por um país mais justo”, completou a dirigente.
O Congresso extraordinário da CUT aconteceu em todas as regiões do país, trazendo sugestões e proposições de trabalhadores e de trabalhadoras de cada canto deste país para contribuir com as resoluções da Nacional para o próximo período.
A programação já está sendo divulgada e, praticamente, três temas nortearão os debates no Congresso para subsidiar o atual plano de lutas. “A captura das democracias pelo capital”, Conjuntura nacional e “Financeirização, Automoção e o Futuro do Trabalho”.
“Este Congresso tem como um de seus principais objetivos trazer para o centro dos debates, com os delegados e as delegadas, a verdadeira face da luta de classes que estamos vivendo, no qual a financeirização do campital faz o papel de ‘governar’ o país”, afirmou Maria.
“Também teremos um grande desafio para 2018. Temos que debater qual será o projeto que vai defender ou não a classe trabalhadora e a democracia no país. Nós como atores sociais, que somos, temos que discutir, sim, que país é este e que estado é esse que nós defendemos”, finalizou.
No dia 28, a abertura oficial do 15º Plenária/Congresso, que marcará os 34 anos da CUT, acontece a partir das 20h.
Serviço:
Local: Espaço Immensità: Av. Luiz Dumont Villares, 392 – Junto ao Complexo Hoteleiro Wyndham Garden Convention Nortel – F. 11 5070-9000
Datas: Dias 28,29,30 e 31 de agosto de 2017
Horário: a partir das 9h
Com informações da CUT
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