quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

19 de fevereiro é dia de luta contra reforma da Previdência

Em reunião nesta terça-feira (07), a CUT Ceará, as organizações sindicais filiadas e movimentos sociais decidiram iniciar imediatamente uma Jornada de Luta contra a Reforma da Previdência – seguindo orientação do movimento sindical nacional – que seguirá enquanto a nova proposta de reforma do governo continuar em tramitação na Câmara dos Deputados.

No dia 19 de fevereiro, data prevista para a reforma entrar na pauta da Câmara dos Deputados, a CUT vai convocar seus sindicatos e militantes para participar do “Dia Nacional de Luta”, com greves, paralisações, assembleias e atos públicos contra mais esse retrocesso. Em Fortaleza, o ato central terá concentração às 8h na Praça da Bandeira, com caminhada pelas ruas do Centro.
Durante a plenária que debateu o tema, Ninivia Campos, secretária de organização e política da Fetamce, sugeriu que os atos do dia 19 aconteçam não só na Capital, mas também no interior do estado, com mobilizações nos municípios e nas regionais. A Federação assumiu o compromisso de organizar em conjunto com os 153 sindicatos filiados as atividades locais.
A ideia é que as atividades que começam na próxima semana prossigam até o dia em que a nova proposta de reforma seja retirada da pauta e engavetada. A proposta é reforça a pressão popular. Mais de 85% da população é contra a reforma, segundo pesquisa CUT/VoxPopuli.
Em reunião no dia 31 de janeiro, o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, já havia explicado a estratégia: “Não podemos subestimar a maldade deste governo com os trabalhadores e as trabalhadoras. A luta será diária. Além das mobilizações de massa, a CUT e as demais centrais também farão audiências com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e com quem preciso for para retirar da pauta da Câmara a reforma da Previdência”.
“Vamos decidir pelo enfrentamento diário contra essa proposta que prejudica toda a classe trabalhadora, em especial os mais pobres. Nós não podemos ficar parados esperando a data certa para a votação de um projeto. A mobilização deve ser fixa, direta e forte durante este calendário de discussão da reforma”, reforçou Ninivia Campos.
Campanha
A Fetamce também está reforçando nas ruas e nas redes o ensejo da luta contra a reforma da previdência, denunciado os parlamentares que poderão trair os trabalhadores se votarem a favor das medidas. A luta conta com o slogan: “Votou contra trabalhador, não volta”.

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