sexta-feira, 21 de abril de 2017

Maioria dos deputados cearenses é contra reformas - Sindserv/Beberibe

Levantamento feito pelo jornal O Povo aponta que a maioria dos parlamentares cearenses consideraram as medidas do governo prejudiciais aos trabalhadores. Eles se referem às reformas da Previdência e trabalhista
 
A maioria dos deputados federais cearenses se posiciona de forma contrária às reformas da Previdência e trabalhista que tramitam na Câmara dos Deputados.
 
Levantamento feito pelo O POVO aponta que 11 parlamentares não apoiam o texto atual da reforma previdenciária. Outros dez votariam também contra o texto da reforma trabalhista caso a votação ocorresse hoje.
 
Pelo menos oito deputados ainda não têm posição definida e afirmam que devem estudar o texto apresentado nas comissões especiais. A minoria se coloca favorável às alterações na legislação. Apenas dois votariam a favor da reforma previdenciária e três apoiariam a nova legislação trabalhista.
 
Nomes da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara têm postura contrária às medidas consideradas como prioridade da gestão peemedebista. Um deles é o deputado Vitor Valim (PMDB), que prevê prejuízo ao trabalhador caso haja a aprovação das duas medidas na Casa.
 
 
“Esses partidos que defendem as reformas têm que levar essas propostas para a eleição de 2018. Não me sinto com legitimidade para votar se a gente não discutir esses assuntos nas eleições”, criticou o peemedebista.
 
O deputado Ronaldo Martins (PRB), também da base de Temer, diz ter comunicado ao partido que vai votar contra as duas pautas. “Acho que houve pouco avanço nas alterações (da reforma da Previdência) e há outras formas de o governo atualizar as leis sem prejudicar o trabalhador”, afirma.
 
Impopulares, as pautas têm dificuldades para receber apoio público de aliados do governo. Vaidon Oliveira (DEM), Aníbal Gomes (PMDB), Moses Rodrigues (PMDB), Genecias Noronha (SD) e Adail Carneiro (PP) disseram ainda estar analisando os textos que geram polêmica há várias semanas. As duas matérias ainda não foram apreciadas nas comissões especiais.
 
Manobra
 
Após a derrota da última terça-feira, 18, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), colocou em votação mais uma vez requerimento para acelerar a tramitação da reforma trabalhista na Câmara.
Houve protesto da oposição.
 
Dessa vez, a base do governo conseguiu aprovar o regime de urgência na noite de ontem, com 287 votos favoráveis e 144 contrários. Dos 15 cearenses que votaram, seis ajudaram na aprovação do requerimento.
 
Maia comemorou a vitória do governo. “Ontem foi um descuido pessoal meu e alguma insatisfação na base, mas estou, como brasileiro, muito feliz”, declarou Maia, ao deixar o Plenário.
 
Saiba mais
 
Com a leitura do relatório pelo deputado Arthur Maia (PPS-BA), sobre a proposta de reforma da Previdência na comissão especial da Câmara, os parlamentares definiram o calendário de tramitação da matéria. A previsão é que o parecer de Maia seja votado na comissão no dia 2 de maio.
 
Dos cearenses que votaram na urgência da tramitação da reforma da previdência, a maioria se posicionou contrária. Os parlamentares André Figueiredo (PDT), Chico Lopes (PCdoB), José Airton (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Odorico Monteiro (PROS), Ronaldo Martins (PRB) e Vitor Valim (PMDB) votaram contra o requerimento de urgência. A deputada Luizianne Lins (PT) obstruiu a pauta.
 
Já os deputados Adail Carneiro (PP), Domingos Neto (PSD), Gorete Pereira (PR), Moses Rodrigues (PMDB), Paulo Henrique Lustosa (PP) e Vaidon Oliveira (DEM) votaram a favor.
 
 
Com informações do Jornal O Povo

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