Para mapear os atos e mostrar a imensa mobilização feita pela classe trabalhadora em todo o país nesta sexta-feira (14), dia da greve geral, o Armazém Memória e Comissão Justiça e Paz de SP, com apoio da CUT e da UNE, produziu um Mapa Interativo no qual o leitor pode acompanhar, em tempo real, onde teve ato, e ainda tem acesso a informações e imagens das mobilizações e paralisações já realizadas em todo o Brasil.
O Mapa é atualizado em tempo real. Em azul, o leitor consegue ver qual cidade tem ato, mas sem a informação de local e horário. Já clicando nos ícones pretos que indicam as cidades, saberá o local e horário dos atos. Os ícones vermelhos indicam que já tem imagens de atos realizados.
Mapa interativo
A ideia do Mapa, além de dar ao leitor do Portal CUT a informação mais completa e fidedigna das paralisações, atos e manifestações desta sexta, facilitar a visualização dos trabalhadores e trabalhadoras de todo país e do mundo que precisarem ou quiserem saber como foi a greve geral chamada pela CUT e demais centrais, que teve adesão das frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e envolveu todas as categorias profissionais do Brasil.
No Mapa, os trabalhadores e trabalhadoras verão o que aconteceu neste dia desde a Região norte do país, em Boa Vista, capital de Roraima, até o sul, em Jaguarão, cidade do interior do Rio Grande do Sul.
Em Fortaleza e em mais de 60 cidades cearenses, trabalhadores e trabalhadoras, estudantes e movimentos sociais protestam contra a reforma da Previdência (PEC 06/2019) de Jair Bolsonaro (PSL) desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (14/6), dia da greve geral em defesa da aposentadoria, por mais empregos e contra os cortes na educação. Na capital do Ceará, 100 mi foram às ruas e, em todo o Brasil, aproximadamente 45 milhões participaram de atos políticos e paralisações, segundo balanço divulgado pelas centrais sindicais.
Puxada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, a “Marcha dos Trabalhadores” teve concentração na Praça da Bandeira. Os manifestantes seguiram em caminhada pelas ruas do Centro até a Praça do Ferreira, durante o percurso, comerciários baixaram as portas de lojas, quiosques, farmácias e lanchonetes. O comércio fechou e outros setores como o de transporte complementar de vans, ônibus urbanos, serviço público, construção civil, escolas, universidades e bancos também foram atingidos pela greve em Fortaleza.
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