sexta-feira, 31 de março de 2017

Protesto no saguão do Aeroporto Internacional de Pinto Martins, em Fortaleza


35 mil pessoas tomam as ruas de Fortaleza contra a Reforma da Previdência e o Governo Temer

 
Nesta sexta-feira, 31 de março, Dia Nacional de Lutas, 35 mil pessoas foram às ruas em Fortaleza, em ato contra a Proposta de Emenda Constitucional que reforma a Previdência Social (PEC 287/2016). A medida, apresentada pelo governo Temer, representa uma série de mudarás cruéis, desleais e misóginas na aposentadoria dos brasileiros e brasileiras.
 
A atividade tomou completamente as ruas do Centro da Capital do Ceará, numa das mais belas demonstrações de unidade e luta da classe trabalhadora do estado. A diversidade de atores sociais presentes mostrou que a resistência está crescendo e que, caso o golpista que ocupa a presidência não recue, uma greve geral irá parar o país para garantir o nosso futuro.
 
“Nossa intenção é mostrar para a sociedade que o texto enviado pelo governo federal para votação no Congresso é cruel. Trará retrocessos e prejudica a população de forma contundente”, disse no carro de som do evento a presente da Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), Enedina Soares.
 
 
Entre os pontos mais controversos, está a medida que torna necessário atingir a idade mínima de 65 anos e pelo menos 25 anos de contribuição. Nesse caso, o requerente receberá 76% do valor da aposentadoria que contribuiu. Para receber a aposentadoria integral, o trabalhador precisará contribuir por longos 49 anos.
 
Pela proposta apresentada, a aposentadoria por tempo de contribuição será extinta; e aquelas por idade serão igualadas para população urbana e rural aos 65 anos de idade, independentemente do sexo do trabalhador. Assim, retira do gênero feminino o direito se aposentar antes do masculino, desconsiderando assim a dupla jornada das mulheres, em casa e no trabalho.
 
O texto proposto tem como fundamento uma informação errônea e visa apenas a retirada de direitos do elo mais fraco, no caso o trabalhador brasileiro e o cidadão de baixa renda. Ao definir idade mínima aos 65 anos a uma sociedade que não emprega quase 65% de sua população com mais de 50 anos, sem que haja possibilidade de aposentadoria por tempo de contribuição, abre-se precedente para um grande número de pessoas sem emprego e, por consequência, sem contribuição ao sistema de proteção social. O futuro é construção de um país de miseráveis.
 
Já a comerciária Rita Maria de Oliveira disse que “o povo brasileiro não merecia viver o que está vivendo nos últimos tempos. Na verdade, essa é uma reforma que eliminar meus direitos. Nós temos que reagir a isso. Fora Temer ladrão. Esse é um momento para lutar, não podemos nos acovardar”.
 
“É uma reforma ou é a extinção da previdência? Estamos diante de uma contrarreforma baseada em uma falácia, que é o déficit da previdência”, destacou Paula Campos, diretora do Sindicato dos Profissionais em Educação de Maracanaú (Suprema)
 
A justificativa do Governo para realizar a reforma é que haveria déficit. Porém, estudos mostram que não há. Desde 2008, a previdência dos trabalhadores urbanos é superavitária. Em 2015, o superávit foi R$ 5,1 bilhões. Além disso, a Previdência integra o Orçamento da Seguridade Social (OSS), juntamente com a saúde e a assistência social, que conta com receitas diversas, sendo as mais importantes as contribuições de empregados e empregadores. O superávit deste Sistema em 2014 foi de R$ 53 bilhões. Poderia ser maior não fossem os R$ 37 bilhões de renúncias fiscais previdenciárias, fora os R$ 20 bilhões da desoneração. O entendimento das organizações que montaram o ato é que Temer quer garantir os interesse dos rentistas, que já ficam com 45% do Orçamento, mais que o dobro do destinado à Previdência.
 
 
Conforme o movimento, é necessário pressionar os deputados federais que ainda não assumiram posição sobre a reforma da previdência ou que são a favor da medida. São eles: Adail Carneiro, Aníbal Gomes, Cabo Sabino, Danilo Forte, Domingos Neto, Genecias Noronha, Gorete Pereira, Macedo, Moses Rodrigues, Raimundo Gomes de Matos, Ronaldo Martins, Vaidon Oliveira e Vitor Valim. Os trabalhadores prometem não esquecer os traidores da classe trabalhadora.
 
Além de Fortaleza, trabalhadores de outras cidades do Ceará realizaram atos no dia nacional de lutas. Entre elas, estão Caucaia e Maracanaú, na Região Metropolitana, além de Ibicuitinga, Ubajara, Itapipoca, Iguatu, Nova Olinda, Crato, Crateús, Nova Russas, Jaguaribara, Pentecoste, Tarrafas, São Gonçalo, Poranga, Canindé, Ipaumirim, Aquiraz e São Benedito.
 
Fotos: Marcos Adegas / Fetamce

quarta-feira, 29 de março de 2017

31 de março: Mobilização vai preparar o país para a greve geral em abril

“A única coisa que reverte a tragédia que está em curso no Brasil é promover uma grande greve geral”, afirma secretário geral da CUT

Escrito por: CUT Brasil

Mobilizações ocorrerão em todo o Brasil no próximo dia 31 de março, a exemplo dos atos unificados realizados no dia 15, como em Fortaleza, que reuniu cerca de 30 mil manifestantes contra a Reforma da Previdência
Mobilizações ocorrerão em todo o Brasil no próximo dia 31 de março, a exemplo dos atos unificados realizados no dia 15, como em Fortaleza, que reuniu cerca de 30 mil manifestantes contra a Reforma da Previdência

Contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, a CUT e demais centrais sindicais anunciaram um conjunto de ações para o próximo dia 31 de março. O “Dia Nacional de Mobilização” servirá para organizar a classe trabalhadora para a greve geral, que deve ocorrer em abril.
“Estaremos na rua contra a Reforam da Previdência, a Reforma Trabalhistas e contra esse absurdo da aprovação da terceirização. Por tudo isso, todo a classe trabalhadora tem motivo para ir às ruas no dia 31 de março. Na semana que vem, as centrais irão se reunir e anunciar uma data, ainda em abril, para a greve geral. O dia 31 de março vai ser uma etapa dessa construção”, afirma Sérgio Nobre, secretário geral da CUT.
As mobilizações do dia 31, assim como ocorreu nos dias 8 e 15 de março, Dia Internacional das Mulheres e Dia Nacional de Paralisação, respectivamente, deverá tomar as ruas de todo o país. Paralisações de categorias, manifestações, trancamento de avenidas e rodovias são algumas das ações previstas.
“Nós queremos fazer dessa data, um dia de conscientização da sociedade brasileira sobre a importância de uma greve geral”, afirmou Nobre, que criticou a postura do governo atual, comandado por Michel Temer, que ascendeu ao poder após um golpe parlamentar.
“Nós temos um governo sem legitimidade, que não foi eleito pelo povo. Portanto, seu programa não representa a vontade da maioria. A CUT não se nega a negociar, mas pra sentar na mesa com a CUT tem que legitimidade e credibilidade e esse governo não tem. A única coisa que reverte a tragédia que está em curso no Brasil é promover uma grande greve geral”, alerta o secretário geral da Central.

(*) Matéria publicada originalmente no site da CUT Brasil

terça-feira, 28 de março de 2017

Centrais sindicais convocam greve geral para o dia 28 de abril



A CUT e as demais centrais sindicais, reunidas na tarde desta segunda-feira (27), em São Paulo, decidiram convocar unitariamente um processo de mobilização nacional de preparação da greve geral contra a Reforma da Previdência, a Reforma Trabalhista, a Terceirização e por nenhum direito a menos.


Na próxima sexta-feira (31/03) acontece o primeiro "esquenta" nesse calendário de lutas, que prossegue durante todo o mês de abril. Durante esse período, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias e manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção nacional da Greve Geral.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT, o único caminho para a mudança é o enfrentamento. “O que pode alterar o cenário em que vivemos atualmente é o nosso calendário de lutas, a começar pelo 31 de Março, de luta e a paralisação rumo à greve geral no dia 28 de abril contra retirada de direitos. É hora de fazer greve, de a gente conversar na fábrica, na igreja, na escola e mostrar que se não nos mobilizarmos, todos os direitos serão jogados fora. Estamos mais fortes hoje do que antes do dia 15 de março. Mas isso não é segurança para nós, o que pode nos garantir é enfrentamento”, defendeu.

Leia a seguir a nota das Centrais:

Dia 28 de abril, Vamos parar o Brasil!
As centrais sindicais conclamam seus sindicatos filiados para, no dia 28, convocar os trabalhadores a paralisarem suas atividades, como alerta ao governo de que a sociedade e a classe trabalhadora não aceitarãoas propostas de reformas da Previdência, Trabalhista e o projeto de Terceirizaçãoaprovado pela Câmara, que o governo Temer quer impor ao País.
Em nossa opinião, trata-se do desmonte da Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela CLT.
Por isso, conclamamos todos, neste dia, a demonstrarem o seu descontentamento, ajudando a paralisar o Brasil.
São Paulo, 27 de março de 2017.
Adilson Araújo (presidente da CTB), Antonio Neto (presidente da CSB), José Calixto Ramos (presidente da Nova Central), Paulo Pereira da Silva (presidente da Força Sindical), Ricardo Patah (presidente da UGT), Vagner Freitas (presidente da CUT), Edson Carneiro (Índio) (secretário-geral da Intersindical), Luiz Carlos Prates (Mancha) (presidente da CSP-Conlutas), Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira) (Presidente da CGTB).
Calendário de lutas definido pelo Fórum das Centrais Sindicais:
  • 31 DE MARÇO

Dia Nacional da Mobilização Rumo à Greve Geral

Durante todo o mês de Abril, os sindicatos realizarão assembleias, reuniões, plenárias, manifestações nas empresas, portas de fábricas e locais de trabalho rumo à construção Nacional da GREVE GERAL.

  • 28 DE ABRIL – DIA DE PARAR O BRASIL!

segunda-feira, 27 de março de 2017

Dividir para desmobilizar: municipais são excluídos da reforma da Previdência



  1. Ex-ministro da Previdência, Carlos Gabas alerta que anúncio da exclusão dos servidores estaduais e municipais não passa de uma armadilha para desunir a classe trabalhadora e enfraquecer a resistência
  2. Menos de uma semana depois do Dia Nacional de Paralisação, quando milhares de brasileiros ocuparam as ruas de todo o país para defender o direito à aposentadoria, o presidente ilegítimo Michel Temer anunciou a exclusão de servidores municipais e estaduais do alcance das mudanças da reforma da Previdência. 
  3. Mais que um recuo do governo golpista - em resposta à pressão das passeatas e ocupações de prédios públicos no dia 15 de março, e dos protestos nos aeroportos e na frente do Congresso Nacional nesta terça-feira (21), Dia de Luta contra o PL da Terceirização -, a notícia anunciada ontem revela a estratégia do Executivo para facilitar a aprovação da PEC 287/16, que encontra resistência dentro da própria base governista no Congresso Nacional.
  4. Dividir para desmobilizar
  5. "Eles querem nos dividir para nos desmobilizar", resume a presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), Vilani Oliveira. "Precisamos ficar atentos. A intenção da proposta é clara", alerta. 
  6. Ela entende que, ao deixar o ônus da reforma previdenciária sob os ombros dos servidores públicos federais e dos trabalhadores da iniciativa privada, Temer não está "poupando" servidores municipais e estaduais. Pelo contrário. Está terceirizando para governadores e prefeitos o desgaste de modificarem eles próprios as regras para a aposentadoria do funcionalismo local.
  7. "Ao retirar os servidores estaduais e municipais do alcance da reforma previdenciária, Temer apenas remete para os entes federados (Estados, Municípios e Distrito Federal) o poder de decidirem. Ou seja, ao invés de fazermos a luta coletiva contra o governo temeroso, ficaremos reféns dos prefeitos, pois caberá a eles a decisão", enfatiza Vilani.
  8. Exemplo de Curitiba 
  9. Ela cita como exemplo o caso do prefeito de Curitiba (PR), Rafael Greca, que já encaminhou à Câmara de Vereadores projeto de reforma da Previdência dos servidores públicos do município. 
  10. "O projeto prevê o aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14%, estabelece um teto salarial e impõe a previdência complementar para os trabalhadores", compara a presidente da Confetam/CUT.
  11. Nada a comemorar
  12. Para Vilani Oliveira, o recuo de Temer não é motivo de comemoração, pois não passa de uma manobra para tirar o foco da luta nacional e fragmentar a resistência à reforma da Previdência pelos municípios e estados.
  13. "É isto que está em jogo. Não temos o que comemorar. Temos de intensificar a luta e ampliarmos o debate com os trabalhadores e a população sobre o desastre social embutido na PEC 287", convoca.
  14. Para o ex-ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, a "retirada" dos serviços públicos municipal e estadual da reforma da Previdência não passa de retórica. Ele destaca que o caput do artigo 40 da Constituição Federal de 1988 é claro quando trata da Previdência para servidores "da União, dos Estados, do DF e dos Municípios". "E isso não está sendo mudado no texto original da reforma, e também o Temer não disse como fará para afastar Estados e Municípios", alerta.
  15. Uma armadilha para os trabalhadores
  16. Segundo o ministro dos ex-presidentes Lula e Dilma, o anúncio da "exclusão" do funcionalismo estadual e municipal dos efeitos da reforma da Previdência é mais uma jogada dos golpista. "É uma mentira, uma armadilha para desunir a classe trabalhadora e os servidores públicos. Não podemos cair nessa agora. Temos que continuar indo pra cima, pois estamos vencendo a batalha da comunicação e da informação sobre o verdadeiro desastre que é a reforma de Temer", avalia.
  17. Carlos Gabas finaliza informando que o anúncio da exclusão de Estados e Municípios da reforma da Previdência, sem ter retirado o texto da PEC 287/16 para reescrevê-lo, não passa de uma tentativa de "dourar a pílula para reverter a derrota que se aproxima".

Fonte: Confetam

sexta-feira, 24 de março de 2017

ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES PÚBLICOS DA BASE CUTISTA!!!



Temer manobra para tentar dividir a classe trabalhadora


Percebendo que a reforma da Previdência - da forma que está - não será aprovada no Congresso, Temer está tentando utilizar a tática de dividir a classe trabalhadora, anunciando no dia 21/03/17 que o funcionalismo público estadual e municipal estaria fora da reforma da Previdência.

A declaração de Temer não tem qualquer efeito prático, pois para retirar o funcionalismo público municipal e estadual da reforma da Previdência, seria necessário fazer alteração do artigo 40 da Constituição Federal (CF), como se lê: Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.       

Isso quer dizer que seria necessário alterar o artigo 40 para retirar parte do funcionalismo da reforma da previdência, por enquanto se trata apenas do anúncio de uma possível decisão do executivo. Até agora não foi apresentada nenhuma alteração na constituição com esse objetivo.

Mesmo que o governo golpista use sua maioria no congresso para alterar o artigo 40 e exclua o funcionalismo dos estados e municípios da reforma nesse momento, a reforma vai acabar atingindo essa parcela do funcionalismo de qualquer forma, porque estados e municípios devem se adequar às novas regras definidas na PEC 55, que agora é lei, está em vigor e congela por 20 anos os gastos sociais. Ou seja, é ilusão acreditar que o funcionalismo público estadual e municipal estará livre da atual reforma da Previdência.

Os dias 08 e 15 de março representaram uma derrota do governo golpista e dos/as parlamentares de sua base aliada, que sentiram o impacto das manifestações em todo o Brasil contra a reforma da Previdência e contra a Reforma Trabalhista. Deputados/as, em especial aqueles que estão na Comissão Especial da Reforma da Previdência, foram  e continuam sendo  pressionados em seus Estados, principalmente em suas bases eleitorais.
O povo brasileiro começou a perceber que é mentirosa a gigantesca propaganda que o governo golpista faz na mídia sobre a Previdência. Nas ruas e nos locais de trabalho o tema vem sendo discutido cada vez mais, e gradativamente os/as trabalhadores/as estão percebendo que a realidade da Previdência é bem diferente daquela apresentada pelo governo.

A PEC 287 não é uma reforma da Previdência, é a destruição da Previdência pública no país. Orientamos os/as trabalhadores/as do setor privado e funcionalismo público federal, estadual e municipal a se manterem unidos contra essa manobra do golpista Temer, e outras tentativas que porventura vierem. Apenas a atuação conjunta dos trabalhadores do serviço público e privado, do campo e da cidade, homens e mulheres, poderá barrar a PEC 287.

Abaixo a PEC 287

Em defesa da Previdência Social pública, inclusiva, distributiva e solidária.


            Sergio Nobre                                     Maria Ap. Faria

           Secretario Geral                              Secretaria Geral Adjunta

quarta-feira, 22 de março de 2017

Poupar servidor estadual e municipal mostra que reforma desmorona, diz professor

O professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Geraldo Biasoto Júnior afirmou que a decisão do presidente Michel Temer de retirar servidores públicos municipais e estaduais da Reforma da Previdência, anunciada na noite desta terça-feira, 21, mostra que a proposta perde força. "Na verdade a reforma está desmoronando, pois já pouparam militares, judiciário e, agora, esses servidores", disse. "É um desastre, porque a equipe econômica disse que não poderia mudar (o projeto original) e não conseguiu", completou.

Biasoto, que é contrário ao projeto de reforma, por, segundo ele, não atacar o financiamento da Previdência, avaliou que "do ponto de vista político, para o governo a retirada dos servidores públicos estaduais e federais melhora as condições de aprovação" no Congresso. Segundo o economista, deputados federais possuem uma base muito forte dessas categorias em seus redutos eleitorais e serão mais maleáveis para a aprovar o projeto.
"É muito mais fácil o deputado federal votar contra o previdenciário comum da Previdência Social do que contra o previdenciário estadual que compõe sua base eleitoral, por exemplo", disse. "Mas, se um governo eleito já teria dificuldade de fazer uma reforma como essa, imagine o governo tampão?" concluiu o professor da Unicamp.

terça-feira, 21 de março de 2017

Aeroporto de Fortaleza vive madrugada de protestos contra PL da terceirização Ato reuniu cerca de 50 manifestantes contra o PL 4302, que está na pauta de hoje do Plenário da Câmara dos Deputados

Cerca de 50 manifestantes realizaram um protesto, na madrugada desta terça-feira (21), no Aeroporto Internacional Pinto  Martins, contra o PL 4302. O projeto, que regulamenta a terceirização na atividade fim das empresas, pode ser votado hoje pela Câmara dos Deputados.
O ato foi organizado pela CUT, Sindicato dos Professores de Fortaleza (Sindiute), Federação dos Trabalhadores do Serviço Público Municipal (Fetamce) e Sindicato dos Professores do Estado (Apeoc).
Na ocasião, os manifestantes fizeram um corpo a corpo junto a parlamentares federais cearenses que costumam embarcar sempre na madrugada de terça-feira para Brasília.
Uma das parlamentares alcançados pelo protesto, a deputada federal Gorete Pereira (PR/CE) acabou vaiada ao revelar ser favorável ao projeto que flexibiliza as terceirizações. O PL tramita em regime de urgência na Casa, o que impõe um prazo de cinco sessões para votação, período já expirado.
Entre os que passaram, conversaram e apoiaram os sindicalistas, estavam José Guimarães (PT/CE), Odorico Monteiro (Pros/CE) e Chico Lopes (PCdoB/CE). Lopes aproveitou para bater duro no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/J), a quem qualificou de “cretino”.
Enquanto isso, houve parlamentar que conseguiu driblar o protesto e evitar confrontos. Caso, por exemplo, do deputado federal tucano Raimundo Gomes de Matos (PSDB/CE). Ele embarcou por outra área do terminal, mas, mesmo assim, alguns manifestantes conseguiram vê-lo seguindo para o embarque, no que acabou sendo chamado de golpista.
Mas surpresa mesmo para os manifestantes foi a presença do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT). Ele embarcava para Brasília, onde cumprirá agenda em alguns ministérios e será recebido em audiência, à tarde, pelo presidente Michel Temer (PMDB). O prefeito não deixou de abrir largo sorriso e cumprimentar sindicalistas, entre eles professores do município que cobram reajuste do piso salarial.
Instado sobre a reforma da Previdência, o prefeito Roberto Cláudio disse que estava aberto a incorporar outras lutas, destacando que estava sempre aberto a discutir questões além da pauta local. Ele aproveitou para informar que na sexta-feira receberá o Sindiute para discutir reajuste do piso dos professores. A categoria bradou quanto quer: 7.64%.
De acordo com a Central Única dos Trabalhadores, as manfestações contra o PL da terceirização ocorreram nesta madrgada nos principais aeroportos do país para pressionar os deputados a votarem contra a matéria, que está na pauta de hoje do Plenário da Câmara.
Hoje também haverá manifestação em Brasília contra o PL 4302, que precariza ainda mais as relações de trabalho no País. Um ato para pressionar a Câmara contra aprovação do projeto está marcado para às 13 horas, na Esplanada dos Ministérios (Espaço do Servidor).
Edição Déborah Lima

DEMONSTRATIVO DE DISTRIBUIÇÃO DA ARRECADAÇÃO 21/03/2017


21/03/2017SISBB - Sistema de Informações Banco do Brasil11:27:30

BEBERIBE - CE
FPM - FUNDO DE PARTICIPACAO DOS MUNICIPIOS
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
10.03.2017PARCELA DE IPIR$ 147.014,73 C
PARCELA DE IRR$ 824.890,00 C
RFB-PREV-PARC53R$ 39.577,08 D
RETENCAO PASEPR$ 9.719,04 D
RFB-PREV-OB CORR$ 165.869,00 D
RFB-PREV-OB DEVR$ 11.511,31 D
DEDUCAO SAUDER$ 145.785,70 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 194.380,94 D
TOTAL:R$ 405.061,66 C
20.03.2017PARCELA DE IPIR$ 54.396,93 C
PARCELA DE IRR$ 142.193,50 C
RETENCAO PASEPR$ 1.965,89 D
DEDUCAO SAUDER$ 29.488,55 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 39.318,08 D
TOTAL:R$ 125.817,91 C
TOTAISPARCELA DE IPIR$ 201.411,66 C
PARCELA DE IRR$ 967.083,50 C
RFB-PREV-PARC53R$ 39.577,08 D
RETENCAO PASEPR$ 11.684,93 D
RFB-PREV-OB CORR$ 165.869,00 D
RFB-PREV-OB DEVR$ 11.511,31 D
DEDUCAO SAUDER$ 175.274,25 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 233.699,02 D
DEBITO FUNDOR$ 637.615,59 D
CREDITO FUNDOR$ 1.168.495,16 C
ITR - IMPOSTO TERRITORIAL RURAL
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
10.03.2017RETENCAO PASEPR$ 0,05 D
DEDUCAO SAUDER$ 1,03 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 1,38 D
ITR-NAO CONVENR$ 6,93 C
TOTAL:R$ 4,47 C
20.03.2017RETENCAO PASEPR$ 0,15 D
DEDUCAO SAUDER$ 2,83 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 3,78 D
ITR-NAO CONVENR$ 18,92 C
TOTAL:R$ 12,16 C
TOTAISRETENCAO PASEPR$ 0,20 D
DEDUCAO SAUDER$ 3,86 D
DEDUCAO FUNDEBR$ 5,16 D
ITR-NAO CONVENR$ 25,85 C
DEBITO FUNDOR$ 9,22 D
CREDITO FUNDOR$ 25,85 C
FUS - FUNDO SAUDE
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
10.03.2017ORIGEM FPMR$ 145.785,70 C
ORIGEM ITRR$ 1,03 C
ORIGEM IPMR$ 205,09 C
TOTAL:R$ 145.991,82 C
20.03.2017ORIGEM FPMR$ 29.488,55 C
ORIGEM ITRR$ 2,83 C
ORIGEM IPMR$ 75,88 C
TOTAL:R$ 29.567,26 C
TOTAISORIGEM FPMR$ 175.274,25 C
ORIGEM ITRR$ 3,86 C
ORIGEM IPMR$ 280,97 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 175.559,08 C
IPM - IPI EXPORTACAO - COTA MUNICIPIO
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
10.03.2017DEDUCAO SAUDER$ 205,09 D
IPM IPI-MUNICR$ 1.093,82 C
TOTAL:R$ 888,73 C
20.03.2017DEDUCAO SAUDER$ 75,88 D
IPM IPI-MUNICR$ 404,73 C
TOTAL:R$ 328,85 C
TOTAISDEDUCAO SAUDER$ 280,97 D
IPM IPI-MUNICR$ 1.498,55 C
DEBITO FUNDOR$ 280,97 D
CREDITO FUNDOR$ 1.498,55 C
RPM - ROYALTIES PETROLEO COTA MUNICIPAL
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
01.03.2017ANP LEI 7990/89R$ 2.530,43 C
TOTAISANP LEI 7990/89R$ 2.530,43 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 2.530,43 C
FUNDEB - FNDO MANUT DES EDUC BASICA E VLRIZ PROF EDUC
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
02.03.2017ORIGEM IPVAR$ 14.339,88 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 593.238,41 C
TOTAL:R$ 607.578,29 C
07.03.2017ORIGEM IPVAR$ 12.870,89 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 21.015,93 C
TOTAL:R$ 33.886,82 C
10.03.2017ORIGEM ITRR$ 22,73 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 1.629,26 C
ORIGEM FPER$ 242.105,64 C
ORIGEM FPMR$ 171.740,86 C
TOTAL:R$ 415.498,49 C
14.03.2017ORIGEM IPVAR$ 68.539,76 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 226.825,95 C
TOTAL:R$ 295.365,71 C
16.03.2017ORIGEM ITCMDR$ 3.808,46 C
20.03.2017ORIGEM ITRR$ 8,31 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 602,84 C
ORIGEM FPER$ 48.971,52 C
ORIGEM FPMR$ 34.738,59 C
TOTAL:R$ 84.321,26 C
TOTAISORIGEM ITRR$ 31,04 C
ORIGEM IPVAR$ 95.750,53 C
ORIGEM ITCMDR$ 3.808,46 C
ORIGEM IPI-EXPR$ 2.232,10 C
ORIGEM ICMS ESTR$ 841.080,29 C
ORIGEM FPER$ 291.077,16 C
ORIGEM FPMR$ 206.479,45 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 1.440.459,03 C
SNA - SIMPLES NACIONAL
DATAPARCELAVALOR DISTRIBUIDO
01.03.2017SIMPLES NACION.R$ 567,58 C
03.03.2017SIMPLES NACION.R$ 4.121,12 C
06.03.2017SIMPLES NACION.R$ 112,71 C
07.03.2017SIMPLES NACION.R$ 274,20 C
08.03.2017SIMPLES NACION.R$ 36,36 C
09.03.2017SIMPLES NACION.R$ 139,20 C
10.03.2017SIMPLES NACION.R$ 10,00 C
13.03.2017SIMPLES NACION.R$ 58,47 C
14.03.2017SIMPLES NACION.R$ 186,79 C
15.03.2017SIMPLES NACION.R$ 155,00 C
16.03.2017SIMPLES NACION.R$ 52,88 C
17.03.2017SIMPLES NACION.R$ 20,43 C
20.03.2017SIMPLES NACION.R$ 180,53 C
SNA CORRECAOR$ 47,19 C
TOTAL:R$ 227,72 C
21.03.2017SIMPLES NACION.R$ 84,27 C
TOTAISSIMPLES NACION.R$ 5.999,54 C
SNA CORRECAOR$ 47,19 C
DEBITO FUNDOR$ 0,00 D
CREDITO FUNDOR$ 6.046,73 C
TOTAL DOS REPASSES NO PERIODO
DEBITO BENEF.R$ 637.905,78 D
CREDITO BENEF.R$ 2.794.614,83 C